Olá pessoal, estou começando a postagem que segundo amigos meus é a mais aguardada desse blog.
Vou falar sobre o flash e de como usá-lo em diferentes situações.
Resolvi começar agora pois antes de lidar com o flash precisamos saber o funcionamento da câmera fotográfica, principalmente a parte de fotometria para também ser usado no caso dos flashes.
O Flash é uma luz auxiliar rápida, dura apenas um milésimo de segundo e é também uma luz dura e totalmente branca próxima dos 5500k.
Existem basicamente dois tipos de flash:
Embutido
Como o próprio nome já diz ele está incorporado ao corpo da câmera, isso inclui os flashes pop-up que ficam escondidos e surgem quando precisamos usa-lo. Para a alimentação usam a bateria da câmera.
FLASH EMBUTIDO |
FLASH POPUP |
Flashs dedicados
São aqueles que por meio de uma sapata ou cabo de sincronismo conectam-se a câmera para disparar. Esses possuem muito mais configurações além de poder disparar não diretamente para o assunto pois possuem a cabeça giratória. Eles recarregam mais rapidamente e geralmente usam pilhas ou baterias próprias poupando a energia da câmera.
Dependendo do tipo de conexão com a câmera eles podem ser:
Manuais:
Nos flashes chamados de manuais o usuário controla regulagem da câmera para a potência da luz do flash através de alguns cálculos determinando assim a correta exposição da fotografia. Eles não tem contato na sapata e precisam ultilizar cabo de sincronismo.
Automático:
Muito parecido com o uso dos flashes manuais, o usuário determina tanto no flash quanto na objetiva a mesma abertura em uma determinada velocidade obtendo assim a exposição correta. Um exemplo da sapata que esses flashes ultilizam é essa.
Reparem que tem um círculo central que é por onde o flash recebe a ordem para disparar no momento exato da fotografia dispensando o cabo de sincronismo.
Automático TTL:
Hoje em dia com a ascensão das câmeras digitais são os mais utilizados. Os flashs que possuem a tecnologia TTL (Through The Lens) utiliza-se da medição do fotômetro da câmera para disparar a potência ideal para iluminar a cena isentando o fotógrafo de fazer os cálculos necessários e assim conseguindo fotos mais rapidamente. É fácil distinguir um flash TTL pois ele sempre dispara mais de uma vez por foto, a primeira rajada é usada para medir a luz e a potência do flash e nas digitais é nessa hora que que também é obtido o correto balanço de branco (White Balance) e a partir dessa rajada é que efetivamente a fotografia e tomada. Dependendo do fabricante da câmera existem as variações de nomes como E-TTL, E-TTL II, i-TTL, por assim vai. A sapata utilizada nesse tipo de flash contem além do círculo maior mais outros círculos que são os contatos por onde ele se comunica com a câmera para receber todas as informações que descrevi acima.
Todos os flahses contém um Número Guia que é para fazer os cálculos que falei acima e também cada câmera possui uma velocidade de sincronismo com o flash que é a velocidade máxima para que o obturador da câmera não atrapalhe a luz do flash pois ele tem que estar completamente aberto para capturar toda a luz emitida.
Sobre isso vou falar na próxima postagem.
Aguardem!
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