Olá pessoal.
Como todo ano faço, vou falar um pouco do que aconteceu aqui no blog Fotodica nesse ano de 2016.
O Blog Fotodica continua crescendo divulgando dicas simples sobre fotografia, são mais de mil acessos mensais dando oportunidades a todos de aprender um pouco mais sobre essa linda arte que é desenhar com a luz.
Para começar muito bem o ano já começamos com uma estreia, a Fotoentrevista onde entrevistamos o fotógrafo, designer e historiador Yuri Bittar, que em 2008 realiza passeios fotográficos com seu grupo Fotocultura e também tem um lindo projeto chamado Fotocultura para todos onde realiza trabalhos com crianças em um hospital de câncer aqui em São Paulo. Também falou sobre o que é fotografia contemplativa. Aliás, você pode sugerir entrevistas aqui nos comentários do blog. Para ler a entrevista completa com Yuri Bittar é só clicar aqui: http://fotodica.blogspot.com.br/2016/01/FotografiaContemplativa.html
Continuando o ano falamos sobre revelação das suas fotografias digitais e de como é bom ter uma coisa palpável ao invés de bits estourando na sua frente.
http://fotodica.blogspot.com/2016/04/ReveleSuasFotos.html
Também saímos um pouco da câmera fotográfica e falamos de um acessório pouco conhecido de quem está começando na fotografia, o fotômetro analógico e de como usá-lo corretamente.
http://fotodica.blogspot.com/2016/06/fotometro.html
No meio do ano começamos a série "Fotografia Criativa" onde usamos materiais e técnicas simples mas criativas para obter excelentes resultados na fotografia que também nos levou agora no fim do ano a começar a falar sobre a verdadeira macrofotografia que vamos nos aprofundar um pouco mais nesse começo de ano para talvez voltar a falar sobre fotografia criativa.
O Blog Fotodica se importa muito com seus leitores e se quiser sugerir dicas, matérias, entrevistas, tirar suas dúvidas ou fazer sua critica é só usar o espaço dos comentários.
Também não deixe de se inscrever para não perder nada e todo dia 30 uma nova dica para vocês!
Que 2017 seja um ano de sucesso e muitas fotos para todos.
Até lá!
Até ano que vem.
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Retrospectiva 2016
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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Macrofotografia: Intodução
Como na postagem anterior falei sobre como fazer fotografia macro sem ter uma objetiva especializada para isso, dessa vez vou falar da verdadeira Macrofotografia.
A macrofotografia é um "ramo" da fotografia que o principal objetivo é a captura de detalhes de pequenos objetos.
Para quem fotografa apenas objetos comuns é um mundo completamente novo, onde pode-se explorar detalhes e texturas das mais variadas formas, um mundo praticamente invisível para quem não está acostumado a perceber pequenos detalhes em objetos comuns do dia a dia.
A fotografia macro nos faz reaprender a fotografar, pegar o que já sabemos e usar de uma forma muito mais detalhista em todos os sentidos, desde o olhar, a composição, a técnica, enfim, tudo! Cada poeirinha fora de lugar é de extrema importância para se obter uma ótima fotografia macro.
Perceber o movimento de um inseto em um jardim imenso e capturar suas ações através do click.
A macrofotografia nos faz viajar para um mundo minúsculo mas que através da lente pode ficar gigante.
É um estilo de fotografia apaixonante!
Ela nos faz pensar em cada pequeno detalhe, é um estilo de fotografia onde o tempo e a quantidade pouco importa. Podemos demorar horas para fazer apenas uma boa fotografia, um exercício de paciência mas que pode ser recompensado com belas fotografias sem que haja outra igual no mundo inteiro, principalmente para quem trabalha com seres vivos.
Falando em seres vivos, quem começa na macrofotografia geralmente a primeira coisa a ser fotografado são os insetos do jardim de casa que por si já dão ótimos resultados.
Outro assunto também são as flores que explodem com suas lindas cores preenchendo o quadro inteiro e enfatizando seus detalhes.
Também a macrofotografia é muito usada para fotografar objetos e produtos em geral como joias pois trazem a tona todos seus detalhes com pouquíssima ou nenhuma distorção.
Essa foi uma pequena introdução para você já começar a se apaixonar pela macrofotografia. No próximo post vou falar o que realmente é considerado Macrofotografia.
Até lá!
A macrofotografia é um "ramo" da fotografia que o principal objetivo é a captura de detalhes de pequenos objetos.
Para quem fotografa apenas objetos comuns é um mundo completamente novo, onde pode-se explorar detalhes e texturas das mais variadas formas, um mundo praticamente invisível para quem não está acostumado a perceber pequenos detalhes em objetos comuns do dia a dia.
A fotografia macro nos faz reaprender a fotografar, pegar o que já sabemos e usar de uma forma muito mais detalhista em todos os sentidos, desde o olhar, a composição, a técnica, enfim, tudo! Cada poeirinha fora de lugar é de extrema importância para se obter uma ótima fotografia macro.
Perceber o movimento de um inseto em um jardim imenso e capturar suas ações através do click.
A macrofotografia nos faz viajar para um mundo minúsculo mas que através da lente pode ficar gigante.
É um estilo de fotografia apaixonante!
Ela nos faz pensar em cada pequeno detalhe, é um estilo de fotografia onde o tempo e a quantidade pouco importa. Podemos demorar horas para fazer apenas uma boa fotografia, um exercício de paciência mas que pode ser recompensado com belas fotografias sem que haja outra igual no mundo inteiro, principalmente para quem trabalha com seres vivos.
Falando em seres vivos, quem começa na macrofotografia geralmente a primeira coisa a ser fotografado são os insetos do jardim de casa que por si já dão ótimos resultados.
Outro assunto também são as flores que explodem com suas lindas cores preenchendo o quadro inteiro e enfatizando seus detalhes.
Também a macrofotografia é muito usada para fotografar objetos e produtos em geral como joias pois trazem a tona todos seus detalhes com pouquíssima ou nenhuma distorção.
Essa foi uma pequena introdução para você já começar a se apaixonar pela macrofotografia. No próximo post vou falar o que realmente é considerado Macrofotografia.
Até lá!
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domingo, 30 de outubro de 2016
Fotografia Criativa - Macrofotografia sem objetiva macro pt.2
Olá pessoal.
Na postagem anterior falei como fazer fotografia macro sem a objetiva específica para isso e muitas pessoas vieram me falar que não falei sobre os acessórios que podem ser usados para a maioria dos casos que descrevi.
Realmente, existem acessórios mas a questão da postagem anterior era que o suposto fotógrafo não tivesse levado nada para conseguir uma macrofotografia e tivesse levado apenas o básico, que seria duas objetivas "comuns" e a câmera obviamente e que
Por conta disso resolvi criar essa nova postagem onde vou falar dos acessórios que podem ser usados.
O mais comum deles são os filtros close-up, eles funcionam da mesma forma que uma lente de aumento e possuem graduação de ampliação normalmente 2X, 4X e 8X. Você pode empilha-los na frente da objetiva para obter uma ampliação cada vez maior até um certo limite. Também podem ser achados a venda em kits com várias graduações.
A questão de usar esses filtros é que a qualidade da imagem se degrada muito e quanto mais filtros empilhados, pior fica e um dos pontos principais da fotografia macro são a nitidez e a riqueza nos detalhes e isso com um filtro close-up você não conseguirá.
Outra opção bastante comum são os tubos de extensão.
São tubos ocos, sem ótica que tem a função de afastar a objetiva do corpo da câmera e consequentemente do plano focal. Isso permite que a distância mínima de foco seja reduzida e com isso a magnificação do objeto fica maior. Funciona mais ou menos como usar uma lupa quando você aproxima ou afasta do objeto dando aquela diferença de ampliação. Existem tubos de diversos comprimentos e quanto maior mais você conseguirá se aproximar do objeto dando o efeito de ampliação. A contra partida é que você não conseguirá focar no infinito, sua objetiva servirá apenas para fazer fotos com o objeto a centímetros de distância. Alguns tubos de extensão possuem contatos elétricos para a comunicação com a câmera para fotometria, auto-focus e estabilização caso a objetiva usada possua essa função.
Agora vou falar de acessórios menos comuns que são os anéis adaptadores.
Assim como na postagem anterior, comentei em segurar a objetiva na mão ao contrário próximo do corpo da câmera mas existem anéis adaptadores que permitem tal encaixe. Claro que você não terá comunicação com a câmera. Você perderá a fotometria e também o auto foco que é muito pouco provável de você usar essa função nesse tipo de foto.
Também existe adaptadores que possuem rosca dos dois lados. Ele serve para que uma objetiva seja encaixada na outra como um filtro para não precisar equilibrar a objetiva na mão. Bacana mas precisa tomar um certo cuidado ao usá-lo. Dependendo do peso da objetiva que for usada em sua extremidade você pode detonar as duas objetivas e no pior caso, arrancar a baioneta do corpo da câmera inutilizando ela para sempre. Tome cuidado ao usá-lo.
Esses são os acessórios básicos para fazer uma macrofotografia sem ter uma objetiva macro. Se você sabe de outros métodos, deixe aqui nos comentários!
Até a próxima!
Na postagem anterior falei como fazer fotografia macro sem a objetiva específica para isso e muitas pessoas vieram me falar que não falei sobre os acessórios que podem ser usados para a maioria dos casos que descrevi.
Realmente, existem acessórios mas a questão da postagem anterior era que o suposto fotógrafo não tivesse levado nada para conseguir uma macrofotografia e tivesse levado apenas o básico, que seria duas objetivas "comuns" e a câmera obviamente e que
Por conta disso resolvi criar essa nova postagem onde vou falar dos acessórios que podem ser usados.
O mais comum deles são os filtros close-up, eles funcionam da mesma forma que uma lente de aumento e possuem graduação de ampliação normalmente 2X, 4X e 8X. Você pode empilha-los na frente da objetiva para obter uma ampliação cada vez maior até um certo limite. Também podem ser achados a venda em kits com várias graduações.
A questão de usar esses filtros é que a qualidade da imagem se degrada muito e quanto mais filtros empilhados, pior fica e um dos pontos principais da fotografia macro são a nitidez e a riqueza nos detalhes e isso com um filtro close-up você não conseguirá.
Outra opção bastante comum são os tubos de extensão.
São tubos ocos, sem ótica que tem a função de afastar a objetiva do corpo da câmera e consequentemente do plano focal. Isso permite que a distância mínima de foco seja reduzida e com isso a magnificação do objeto fica maior. Funciona mais ou menos como usar uma lupa quando você aproxima ou afasta do objeto dando aquela diferença de ampliação. Existem tubos de diversos comprimentos e quanto maior mais você conseguirá se aproximar do objeto dando o efeito de ampliação. A contra partida é que você não conseguirá focar no infinito, sua objetiva servirá apenas para fazer fotos com o objeto a centímetros de distância. Alguns tubos de extensão possuem contatos elétricos para a comunicação com a câmera para fotometria, auto-focus e estabilização caso a objetiva usada possua essa função.
Agora vou falar de acessórios menos comuns que são os anéis adaptadores.
Assim como na postagem anterior, comentei em segurar a objetiva na mão ao contrário próximo do corpo da câmera mas existem anéis adaptadores que permitem tal encaixe. Claro que você não terá comunicação com a câmera. Você perderá a fotometria e também o auto foco que é muito pouco provável de você usar essa função nesse tipo de foto.
Também existe adaptadores que possuem rosca dos dois lados. Ele serve para que uma objetiva seja encaixada na outra como um filtro para não precisar equilibrar a objetiva na mão. Bacana mas precisa tomar um certo cuidado ao usá-lo. Dependendo do peso da objetiva que for usada em sua extremidade você pode detonar as duas objetivas e no pior caso, arrancar a baioneta do corpo da câmera inutilizando ela para sempre. Tome cuidado ao usá-lo.
Esses são os acessórios básicos para fazer uma macrofotografia sem ter uma objetiva macro. Se você sabe de outros métodos, deixe aqui nos comentários!
Até a próxima!
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sexta-feira, 30 de setembro de 2016
Fotografia Criativa - Macrofotografia sem objetiva macro
Olá.
Mais uma dica que como realizar fotografia criativa.
Quantas vezes já não quisermos ter uma objetiva macro para fotografar aquele inseto ou os detalhes daquela linda flor?
Podemos fazer isso sem precisar ter uma objetiva específica para esse tipo de foto.
O modo mais comum é desencaixar a objetiva da câmera e usa-la ao contrário, com isso você conseguirá chegar mais próximo do objeto e com a ampliação conseguida você conseguirá simular uma objetiva para fotografias macro.
Com a objetiva solta você virará ela ao contrario e encostará no encaixe (mas ela não vai encaixar obviamente) e então é só ir para frente e para trás para realizar o foco e fazer a foto pois como pode-se ver na foto acima a profundidade de campo é muito critica.
Essa operação trará dois riscos, uma é da objetiva cair de suas mãos e outra de sujar o sensor já que na hora do disparo o sensor vai estar exposto quase que por completo.
Outra opção é usar duas objetivas quase que da mesma forma.
Com uma objetiva encaixada normalmente você protegerá o elemento frontal com um filtro UV pro exemplo e nela você apoiará uma segunda objetiva ao contrário dando um resultado muito parecido da dica anterior. Claro que da mesma forma a profundidade de campo será bem rasa além dessa técnica só funcionar bem com foco manual. Além disso dependendo da combinação de objetiva escolhida pode não funcionar. no caso usei uma 85mm f/1.8 e uma 75-300mm F/4 - 5.6 combinado com uma 55mm que funcionaram relativamente bem.
Dependendo das objetivas você pode transformar sua câmera quase em um microscópio! Veja abaixo as fotos!
Até a próxima dica!
Mais uma dica que como realizar fotografia criativa.
Quantas vezes já não quisermos ter uma objetiva macro para fotografar aquele inseto ou os detalhes daquela linda flor?
O modo mais comum é desencaixar a objetiva da câmera e usa-la ao contrário, com isso você conseguirá chegar mais próximo do objeto e com a ampliação conseguida você conseguirá simular uma objetiva para fotografias macro.
Com a objetiva solta você virará ela ao contrario e encostará no encaixe (mas ela não vai encaixar obviamente) e então é só ir para frente e para trás para realizar o foco e fazer a foto pois como pode-se ver na foto acima a profundidade de campo é muito critica.
Régua |
Outra opção é usar duas objetivas quase que da mesma forma.
Com uma objetiva encaixada normalmente você protegerá o elemento frontal com um filtro UV pro exemplo e nela você apoiará uma segunda objetiva ao contrário dando um resultado muito parecido da dica anterior. Claro que da mesma forma a profundidade de campo será bem rasa além dessa técnica só funcionar bem com foco manual. Além disso dependendo da combinação de objetiva escolhida pode não funcionar. no caso usei uma 85mm f/1.8 e uma 75-300mm F/4 - 5.6 combinado com uma 55mm que funcionaram relativamente bem.
Dependendo das objetivas você pode transformar sua câmera quase em um microscópio! Veja abaixo as fotos!
Pixels de um painel LED Full HD 32" (85mm + 55mm invertida) |
"Olho" de uma nota de R$2 antiga (75mm + 55mm invertida) |
Textura da mesma nota de R$2 (300mm + 55mm invertida) |
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terça-feira, 30 de agosto de 2016
Fotografia Criativa: Reflexos
Olá!
Muitas vezes não precisamos fotografar o objeto diretamente, podemos usar o reflexo deles em várias superfícies e materiais diferentes para fazer isso dando resultados e texturas incríveis!
O meio mais comum e que dá excelentes resultados são reflexos na água. Pode ser um lago de um parque por exemplo ou mesmo poças d´água depois de uma chuva na cidade que dependendo da textura do piso pode resultar em texturas incríveis como a do barco sendo refletido no rio ou da árvore na poça em um calçamento de pedra.
Também podemos buscar reflexos em materiais metálicos e cromados que funcionam quase que como espelhos como esse autorretrato meu em um retrovisor de carro mais sem usar o lado do espelho.
Outra forma de buscar reflexos, principalmente na cidade, são reflexos produzidos por janelas de prédios. Podemos fotografar o reflexo da avenida, fazer distorções e até mesmo fundir um prédio no outro dando a impressão que um edifício está dentro do outro. Muito bacana.
Outro lugar que podemos buscar reflexos que são poucos explorados são nos olhos, seja de uma curiosa criança vendo um palhaço a brincar ou mesmo de um sofrido cãozinho de rua que tenta desesperadamente te comover com seu olhar.
Até a próxima dica!
Muitas vezes não precisamos fotografar o objeto diretamente, podemos usar o reflexo deles em várias superfícies e materiais diferentes para fazer isso dando resultados e texturas incríveis!
O meio mais comum e que dá excelentes resultados são reflexos na água. Pode ser um lago de um parque por exemplo ou mesmo poças d´água depois de uma chuva na cidade que dependendo da textura do piso pode resultar em texturas incríveis como a do barco sendo refletido no rio ou da árvore na poça em um calçamento de pedra.
Também podemos buscar reflexos em materiais metálicos e cromados que funcionam quase que como espelhos como esse autorretrato meu em um retrovisor de carro mais sem usar o lado do espelho.
Outra forma de buscar reflexos, principalmente na cidade, são reflexos produzidos por janelas de prédios. Podemos fotografar o reflexo da avenida, fazer distorções e até mesmo fundir um prédio no outro dando a impressão que um edifício está dentro do outro. Muito bacana.
Outro lugar que podemos buscar reflexos que são poucos explorados são nos olhos, seja de uma curiosa criança vendo um palhaço a brincar ou mesmo de um sofrido cãozinho de rua que tenta desesperadamente te comover com seu olhar.
Até a próxima dica!
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sábado, 30 de julho de 2016
Fotografia Criativa: Bokeh
Hoje vou começar uma série sobre dicas simples de fotografia criativa mas sem usar editores de imagem, tudo feito na hora da captura da fotografia.
Para começar vou falar de uma das coisas mais simples de se trabalhar de forma criativa, o Bokeh.
O Bokeh é facilmente conseguido com lentes claras e/ou teleobjetivas, ele é formado pelos pequenos círculos (chamados de círculos de confusão) na área de desfoque na imagem como essa abaixo.
O Bokeh pode ser circular como na imagem acima que são os mais desejados ou pentagonal como na imagem que abre esse post. Tudo dependendo do tipo de diafragma da sua objetiva. Geralmente quanto maior o número de lâminas e o arredondamento delas melhor a qualidade do bokeh e por isso objetivas com diafragma circular são as mais desejadas.
Falo mais sobre Bokeh nesse post: http://fotodica.blogspot.com/2013/10/bokeh.html
Podemos trabalhar também o bokeh da imagem alterando seu formato com alguns "modificadores" super fáceis de conseguir ou até mesmo de fazê-los.
Esse "modificador" abaixo foi feito de papel A4 na impressora. Escolhi o formato de uma estrela para que todos os círculos do bokeh tivessem o mesmo formato. Veja que interessante.
O bokeh que era circular obteve agora o formato de uma estrela.
Como disse anteriormente você pode comprar um kit em algumas lojas ou então fazer o seu mesmo pegando o molde na internet ou mesmo criando seu próprio formato.
Para criar seu próprio formato, você deve pegar uma cartolina, papelão fino ou mesmo papel desde que o material escolhido seja preto.
Você deve recortá-lo de acordo com o tamanho do filtro que é usado na objetiva. Se sua objetiva usar filtro de 58mm você deve recortar um circulo do mesmo diâmetro do material escolhido.
Para fazer o desenho você pode pegar um molde ou algo parecido e recortar bem no meio do circulo que você acabou de recortar. O importante é que o desenho não tenha mais que 1cm de diâmetro se não o efeito não funcionará legal. Outra dica é usar objetivas fixas de grande abertura para conseguir mais facilmente o efeito.
Para prender na frente da objetiva você precisará de dois filtros transparentes, Pode ser UV ou de proteção mesmo. O primeiro você rosqueia normalmente na objetiva para proteger a lente de sujeira ou dedadas. Então você vai colocar seu "modificador" por cima desse primeiro filtro e depois é só rosquear o segundo filtro no primeiro para prender todo o conjunto como mostro abaixo.
Você pode ter várias ideias para trabalhar com ele. Você pode fotografar a rua a noite, luzinhas de natal desfocadas que dão excelentes resultados, algum brilho, os galhos das árvores contra o céu azul como o fiz no exemplo desse post. Enfim, inúmeras possibilidades. Seja criativo ao usar.
Até a próxima dica!
Para começar vou falar de uma das coisas mais simples de se trabalhar de forma criativa, o Bokeh.
O Bokeh é facilmente conseguido com lentes claras e/ou teleobjetivas, ele é formado pelos pequenos círculos (chamados de círculos de confusão) na área de desfoque na imagem como essa abaixo.
Falo mais sobre Bokeh nesse post: http://fotodica.blogspot.com/2013/10/bokeh.html
Podemos trabalhar também o bokeh da imagem alterando seu formato com alguns "modificadores" super fáceis de conseguir ou até mesmo de fazê-los.
Esse "modificador" abaixo foi feito de papel A4 na impressora. Escolhi o formato de uma estrela para que todos os círculos do bokeh tivessem o mesmo formato. Veja que interessante.
O bokeh que era circular obteve agora o formato de uma estrela.
Como disse anteriormente você pode comprar um kit em algumas lojas ou então fazer o seu mesmo pegando o molde na internet ou mesmo criando seu próprio formato.
Para criar seu próprio formato, você deve pegar uma cartolina, papelão fino ou mesmo papel desde que o material escolhido seja preto.
Você deve recortá-lo de acordo com o tamanho do filtro que é usado na objetiva. Se sua objetiva usar filtro de 58mm você deve recortar um circulo do mesmo diâmetro do material escolhido.
Para fazer o desenho você pode pegar um molde ou algo parecido e recortar bem no meio do circulo que você acabou de recortar. O importante é que o desenho não tenha mais que 1cm de diâmetro se não o efeito não funcionará legal. Outra dica é usar objetivas fixas de grande abertura para conseguir mais facilmente o efeito.
Para prender na frente da objetiva você precisará de dois filtros transparentes, Pode ser UV ou de proteção mesmo. O primeiro você rosqueia normalmente na objetiva para proteger a lente de sujeira ou dedadas. Então você vai colocar seu "modificador" por cima desse primeiro filtro e depois é só rosquear o segundo filtro no primeiro para prender todo o conjunto como mostro abaixo.
Você pode ter várias ideias para trabalhar com ele. Você pode fotografar a rua a noite, luzinhas de natal desfocadas que dão excelentes resultados, algum brilho, os galhos das árvores contra o céu azul como o fiz no exemplo desse post. Enfim, inúmeras possibilidades. Seja criativo ao usar.
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quinta-feira, 30 de junho de 2016
Como usar um fotômetro analógico / manual
Olá pessoal, hoje vou apresentar para vocês um fotômetro um pouco diferente daqueles que estão acostumados a ver normalmente que são os fotômetros digitais. Vou mostrar um fotômetro analógico e vou explicar como ele funciona.
Nessa primeira foto o fotômetro parece coisa de outro planeta para muita gente que está iniciando hoje na fotografia. Esse equipamento era muito usado por profissionais na era do filme já que as câmeras não tinham tecnologia suficiente para ter um fotômetro embutido.
No caso do fotômetro acima ele mede apenas luz refletida através de placas fotossensíveis em seu interior parecidas com aquelas plaquinhas de calculadoras solares. Na verdade o princípio de funcionamento é o mesmo, tanto que não precisamos nem de pilhas para fazer as medições, olha que coisa boa!
Nesse fotômetro existe dois anéis, um prateado e um externo na cor do equipamento, eles são necessários para fazer os ajustes para ter uma medição correta da luz.
Como na época do filme não podíamos trocar a todo instante o ISO do filme, normalmente ele era a primeira coisa a ser configurado antes mesmo de realizar a medição.
Logo em seguida, no caso desse fotômetro, abríamos uma pequena "portinha" para que o elemento fotossensível ficasse exposto a luz e apontaríamos para o assunto a ser fotografado na mesma posição da câmera e instantaneamente um ponteiro subiria no visor.
Fotômetro analógico |
No caso do fotômetro acima ele mede apenas luz refletida através de placas fotossensíveis em seu interior parecidas com aquelas plaquinhas de calculadoras solares. Na verdade o princípio de funcionamento é o mesmo, tanto que não precisamos nem de pilhas para fazer as medições, olha que coisa boa!
Elemento fotossensível |
Anéis de ajuste |
Logo em seguida, no caso desse fotômetro, abríamos uma pequena "portinha" para que o elemento fotossensível ficasse exposto a luz e apontaríamos para o assunto a ser fotografado na mesma posição da câmera e instantaneamente um ponteiro subiria no visor.
Ponteiro de medição |
Com o ISO configurado equivalente o ISO do filme, ou nas configurações no caso das câmeras digitais. A partir daí era só rodar o anel externo do fotômetro para que o ponteiro vermelho se sobreponha ao ponteiro de medição te dando as combinações de abertura e velocidade equivalentes.
Fotômetro ajustado |
Você podia escolher qual achasse melhor para seu assunto, para um retrato por exemplo, o ideal seria ter um fundo desfocado, então com o resultado da medição acima você podia escolher por exemplo uma abertura F:2 que lhe daria uma profundidade de campo bem rasa e usando a velocidade 1/50 como indicado pelos anéis, isso em ISO 100 como foi configurado previamente e então é só ajustar a câmera com essa configuração que lhe dará uma exposição correta da cena.
Caso for uma paisagem, onde a profundidade de campo é necessária, é só configurar na câmera por exemplo em F:16 com velocidade de obturador de 1,3 segundos (Os números em vermelho são que representam a exposição em segundos) que também lhe dará exatamente a mesma exposição mas com uma profundidade de campo bem maior para que capture toda a paisagem.
Fácil de usá-lo não? O único cuidado é que se você for fotometrar um assunto muito claro ou escuro você deve compensar a exposição para mais ou para menos já que qualquer fotômetro lhe dará a exposição para chegar no cinza médio. Por exemplo, se o fotômetro me deu essa mesma leitura e eu estiver fotografando um assunto branco eu compensaria ou abrindo um ponto de diafragma ou com uma velocidade de obturador um ponto mais lenta. Ou seja para o caso do retrato e medisse na camiseta branca da modelo me vez de usar F2 1/50, eu alteraria a abertura do diafragma para F1,4 e continuaria com a velocidade de 1/50 no obturador. Se você não entendeu essa parte, leia meus artigos sobre fotometria e compensação de exposição onde dou mais detalhes clicando nos links abaixo:
Gostaram dessa matéria? Comente abaixo!
Até a próxima!
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segunda-feira, 30 de maio de 2016
Como evitar surpresas na hora da revelação
Olá.
Como prometi na postagem anterior, hoje vou falar como EVITAR de ter surpresas desagradáveis na hora de revelar suas fotos.
Com o advento da foto digital isso é uma das coisas mais difíceis de conseguir fotografia como ter cores trocadas ou uma foto clara ou escura demais devido a diferentes configurações e calibragens dos diferentes equipamentos, desde a câmera digital até a impressora do laboratório. Para conseguir o resultado esperado existem vários meios. Usando equipamentos específicos que custam centenas e até milhares de reais ou algumas formas que mostrarei aqui porque aqui é um blog sobre dicas simples de fotografia e por isso vou dar as dicas mais simples e baratas de conseguir isso. Pode não ser a correta mas me ajudou muito no começo.
Primeiro de tudo é escolher um laboratório de boa qualidade e de confiança, nada de máquinas automáticas, principalmente minilabs de supermercado que geralmente não tem manutenção alguma.
Após a escolha do laboratório, converse com quem vai realmente revelar suas fotos, o laboratorista, pergunte a ele como calibrar seu monitor para que as cores sejam fieis com aquele laboratório específico. Também pergunte a ele qual espaço de cor a ser utilizado tanto na câmera, se é sRGB ou AdobeRGB por exemplo, pois como expliquei a algum tempo atrás existem diferenças entre eles.
Geralmente o laboratorista lhe dará um "target" como esse abaixo que é um cartãozinho impresso no próprio laboratório com algumas imagens e barras de cores específicos para a calibração do monitor. Também lhe entregará um arquivo com o perfil de cor usado no laboratório para que seu monitor após alguns ajustes fique sincronizado com o perfil de cor do laboratório.
Para calibrar o monitor como já falei em postagens anteriores, você vai instalar o perfil de cor do laboratório no seu computador e pegar o target que lhe foi entregue. Para ser fiel as cores peça ao seu laboratorista que lhe envie o target junto com o perfil de cor. Abra ele no PC e junto com o que lhe foi entregue comece a calibrar seu monitor abrindo os controles da placa de vídeo mexendo no brilho, contraste, RGB, e gamma que deve ficar entre 1.8 e 2.2. Quando chegar o mais próximo possível do target impresso salve o perfil e seu monitor que a partir dai estará calibrado com o do laboratório e consequentemente com a impressora do mesmo.
Cada laboratório, mesmo sendo da mesma rede, possui diferenças nos perfis de cores sendo que toda vez que trocar de laboratório é preciso repetir a operação de calibragem do monitor. Aliás mesmo que não troque de laboratório é necessário refazer a calibragem a cada três meses mais ou menos para ter confiabilidade até porque o monitor se desgasta com o tempo alterando essa regulagem.
Sabendo que seu monitor está calibrado, leve algumas fotos para serem impressas mas a primeira coisa que você terá que pedir, que até foi uma dica do meu primeiro professor de fotografia, é que revele as fotografias mas sem correção alguma. Essas fotos impressas tem que estar com as cores também o mais fieis possíveis do que quando você as viu no monitor do computador.
Também é possível que em alguns casos específicos, você leve seu monitor ou computador para que o próprio laboratório faça a calibragem para você.
Outra dica também, esqueça monitores de laptop, notebook ou que seja, eles são feitos para economizar energia e por isso não conseguem entregar toda a gama de cores, somente em raríssimas exceções isso é feito. Também esqueça qualquer monitor barato porque o efeito é parecido com os de notebook não entregando todas as cores. Existem monitores profissionais e especializados que entregam de 97% à 100% de toda a gama de cores e são nesses que é possível confiar.
A dica seguinte é que podemos substituir o target por uma foto recém impressa no laboratório escolhido. Geralmente uso uma foto que contenha uma pessoa (não é o caso abaixo) para que o tom de pele seja o mais natural possível. Importante relembrar que a foto usada para calibrar o monitor também não pode ter sofrido correção do laboratório.
Outra maneira mas um pouquinho mais complicada é que na hora que você estiver preparando as fotos para revelação, pegar uma barrinha de escala de cinzas como essa abaixo e usá-la como referencia para o tratamento final das fotos. Então é só pedir para o laboratorista usá-la como referencia na hora da impressão deixando-a em uma das bodas da fotografia também como na foto abaixo. Como essa escala de cinza possui o preto e o branco puros é difícil sair algo errado se quem vai revelar suas fotos se dedicar. Claro que no seu monitor a escala de cinza também deve estar correta, branco branco, preto preto, nada de branco amarelado ou preto esverdeado. Depois podemos pedir para cortar a borda da fotografia para que a escala não saia no trabalho final.
Claro que qualquer monitor seja ele CRT, LCD ou mesmo de LED possui iluminação que dará uma certa diferença, tanto nas cores como no brilho. Nunca fica 100% exato mas se fizer tudo direitinho o resultado será bem aproximado.
A última dica é que você tenha sempre um laboratório de reserva pois caso dê problema no primeiro você sempre terá onde revelar suas fotos.
Até a próxima dica!
Como prometi na postagem anterior, hoje vou falar como EVITAR de ter surpresas desagradáveis na hora de revelar suas fotos.
Com o advento da foto digital isso é uma das coisas mais difíceis de conseguir fotografia como ter cores trocadas ou uma foto clara ou escura demais devido a diferentes configurações e calibragens dos diferentes equipamentos, desde a câmera digital até a impressora do laboratório. Para conseguir o resultado esperado existem vários meios. Usando equipamentos específicos que custam centenas e até milhares de reais ou algumas formas que mostrarei aqui porque aqui é um blog sobre dicas simples de fotografia e por isso vou dar as dicas mais simples e baratas de conseguir isso. Pode não ser a correta mas me ajudou muito no começo.
Primeiro de tudo é escolher um laboratório de boa qualidade e de confiança, nada de máquinas automáticas, principalmente minilabs de supermercado que geralmente não tem manutenção alguma.
Após a escolha do laboratório, converse com quem vai realmente revelar suas fotos, o laboratorista, pergunte a ele como calibrar seu monitor para que as cores sejam fieis com aquele laboratório específico. Também pergunte a ele qual espaço de cor a ser utilizado tanto na câmera, se é sRGB ou AdobeRGB por exemplo, pois como expliquei a algum tempo atrás existem diferenças entre eles.
Geralmente o laboratorista lhe dará um "target" como esse abaixo que é um cartãozinho impresso no próprio laboratório com algumas imagens e barras de cores específicos para a calibração do monitor. Também lhe entregará um arquivo com o perfil de cor usado no laboratório para que seu monitor após alguns ajustes fique sincronizado com o perfil de cor do laboratório.
Para calibrar o monitor como já falei em postagens anteriores, você vai instalar o perfil de cor do laboratório no seu computador e pegar o target que lhe foi entregue. Para ser fiel as cores peça ao seu laboratorista que lhe envie o target junto com o perfil de cor. Abra ele no PC e junto com o que lhe foi entregue comece a calibrar seu monitor abrindo os controles da placa de vídeo mexendo no brilho, contraste, RGB, e gamma que deve ficar entre 1.8 e 2.2. Quando chegar o mais próximo possível do target impresso salve o perfil e seu monitor que a partir dai estará calibrado com o do laboratório e consequentemente com a impressora do mesmo.
Cada laboratório, mesmo sendo da mesma rede, possui diferenças nos perfis de cores sendo que toda vez que trocar de laboratório é preciso repetir a operação de calibragem do monitor. Aliás mesmo que não troque de laboratório é necessário refazer a calibragem a cada três meses mais ou menos para ter confiabilidade até porque o monitor se desgasta com o tempo alterando essa regulagem.
Sabendo que seu monitor está calibrado, leve algumas fotos para serem impressas mas a primeira coisa que você terá que pedir, que até foi uma dica do meu primeiro professor de fotografia, é que revele as fotografias mas sem correção alguma. Essas fotos impressas tem que estar com as cores também o mais fieis possíveis do que quando você as viu no monitor do computador.
Também é possível que em alguns casos específicos, você leve seu monitor ou computador para que o próprio laboratório faça a calibragem para você.
Outra dica também, esqueça monitores de laptop, notebook ou que seja, eles são feitos para economizar energia e por isso não conseguem entregar toda a gama de cores, somente em raríssimas exceções isso é feito. Também esqueça qualquer monitor barato porque o efeito é parecido com os de notebook não entregando todas as cores. Existem monitores profissionais e especializados que entregam de 97% à 100% de toda a gama de cores e são nesses que é possível confiar.
A dica seguinte é que podemos substituir o target por uma foto recém impressa no laboratório escolhido. Geralmente uso uma foto que contenha uma pessoa (não é o caso abaixo) para que o tom de pele seja o mais natural possível. Importante relembrar que a foto usada para calibrar o monitor também não pode ter sofrido correção do laboratório.
Outra maneira mas um pouquinho mais complicada é que na hora que você estiver preparando as fotos para revelação, pegar uma barrinha de escala de cinzas como essa abaixo e usá-la como referencia para o tratamento final das fotos. Então é só pedir para o laboratorista usá-la como referencia na hora da impressão deixando-a em uma das bodas da fotografia também como na foto abaixo. Como essa escala de cinza possui o preto e o branco puros é difícil sair algo errado se quem vai revelar suas fotos se dedicar. Claro que no seu monitor a escala de cinza também deve estar correta, branco branco, preto preto, nada de branco amarelado ou preto esverdeado. Depois podemos pedir para cortar a borda da fotografia para que a escala não saia no trabalho final.
Claro que qualquer monitor seja ele CRT, LCD ou mesmo de LED possui iluminação que dará uma certa diferença, tanto nas cores como no brilho. Nunca fica 100% exato mas se fizer tudo direitinho o resultado será bem aproximado.
A última dica é que você tenha sempre um laboratório de reserva pois caso dê problema no primeiro você sempre terá onde revelar suas fotos.
Até a próxima dica!
sábado, 30 de abril de 2016
Revele suas fotos digitais!
Nas últimas postagens tenho falado bastante sobre fotografia digital mas em vários momentos do blog também venho falando que o formato digital não exclui completamente a fotografia analógica. Eu sempre digo que uso uma câmera digital como se tivesse usando uma câmera analógica porque o que realmente muda é o suporte em que a fotografia é registrada. Em vez de ter uma película com uma emulsão fotossensível, temos um chip que é sensibilizado eletronicamente e a foto é gravada em um cartão de memória. O restante da câmera continua igual, uma câmara escura com um obturador, um diafragma (que geralmente nas 35mm fica na objetiva) e uma objetiva para focar a imagem. Também em alguns casos bateria para alimentar o fotômetro e o flash embutido.
Já que praticamente tudo continua igual, por que não trabalhar de forma também igual ao analógico, revelando suas fotos favoritas?
Na verdade o termo revelação já não é exatamente correto na fotografia digital mas sim impressão pois a fotografia é revelada na hora no LCD da câmera. Revelação acontecia com as câmeras analógicas onde a fotografia era registrada pela película fotossensível e no caso dos negativos com suas cores invertidas, e somente depois de banhos químicos com revelador e fixador é que a foto aparecia no papel fotográfico, ou seja, que era revelada.
Alguns poucos laboratórios ainda preservam o processo químico mesmo na fotografia digital onde ao invés de expor o negativo, inexistente na fotografia digital, é exposta a própria foto no papel fotossensível, não utilizando qualquer tipo de tinta, mas infelizmente a maioria dos laboratórios por uma questão até de custo, preferem trabalhar com impressão das fotografias onde são usadas impressoras jato de tinta de alta definição para o trabalho.
Não há nada melhor do que ter sua foto favorita em uma mídia em que você
possa tocá-la e apreciá-la, sentir além da textura do papel em suas mãos, sentir também as
texturas das formas e cores em cada detalhe que salta ao olhar e não uma coisa gélida que é a fotografia digital que por sua vez nada mais é que um
amontoado de bits explodindo na sua frente através da luz intensa de um
monitor.
Além disso uma fotografia bem impressa ou revelada dura por volta de cem anos, muito mais do que qualquer computador irá durar. Quem já não teve a oportunidade de ver as fotos dos seus avós ou até bisavós reveladas naqueles papéis antigos? Agora me responda, onde está seu primeiro computador? Aposto que completamente desmontado, jogado em um canto do depósito da sua casa, ou pior, no aterro sanitário de sua cidade.
Revelar as fotos também previne a perda da imagem por falha no sistema digital. Imagina você desligar o computador no meio de um trabalho para ir dormir e na manhã tentar ligar ele novamente e ele não dá nenhum sinal de vida ou só fica dando erro e você para corrigir o problema precisar formatá-lo para reinstalar o sistema? Perdeu tudo! E não se engane, isso acontece com muito mais frequência do que você possa imaginar. Uma dica bem interessante é fazer backup das fotos logo após um trabalho importante. Dependendo também podemos deixar as fotos no cartão de memória até precisar usa-lo novamente enquanto providenciamos uma outra mídia para backup.
Existem grupos de fotografia que são voltados a fotografia analógica, tem fórum de discussões na internet e até realizam passeios pela cidade. Só procurar por eles na internet.
Da mesma forma existem grupos que mesmo não sendo voltados exatamente para fotografia analógica mas proporcionam o "foto escambo". Ele é realizado geralmente após uma saída fotográfica onde os participantes revelam suas fotos em papel fotográfico e as trocam com a dos outros participantes. Uma experiência muito interessante que recomendo demais a todos vocês participarem!
E você, já participou de algum grupo desses? Deixe sua experiência aqui nos comentários!
Na próxima dica vou falar como não ter surpresas na revelação de suas fotos.
Até lá!
*A 2ª foto usada como ilustração (Palácio da Justiça) também está na exposição "10 Anos de caminhada noturna" que no momento dessa dica está sendo realizada e ficará até dia 30 de Abril de 2016 na estação Jardim São Paulo da linha Azul do metrô.
Já que praticamente tudo continua igual, por que não trabalhar de forma também igual ao analógico, revelando suas fotos favoritas?
Na verdade o termo revelação já não é exatamente correto na fotografia digital mas sim impressão pois a fotografia é revelada na hora no LCD da câmera. Revelação acontecia com as câmeras analógicas onde a fotografia era registrada pela película fotossensível e no caso dos negativos com suas cores invertidas, e somente depois de banhos químicos com revelador e fixador é que a foto aparecia no papel fotográfico, ou seja, que era revelada.
Alguns poucos laboratórios ainda preservam o processo químico mesmo na fotografia digital onde ao invés de expor o negativo, inexistente na fotografia digital, é exposta a própria foto no papel fotossensível, não utilizando qualquer tipo de tinta, mas infelizmente a maioria dos laboratórios por uma questão até de custo, preferem trabalhar com impressão das fotografias onde são usadas impressoras jato de tinta de alta definição para o trabalho.
Além disso uma fotografia bem impressa ou revelada dura por volta de cem anos, muito mais do que qualquer computador irá durar. Quem já não teve a oportunidade de ver as fotos dos seus avós ou até bisavós reveladas naqueles papéis antigos? Agora me responda, onde está seu primeiro computador? Aposto que completamente desmontado, jogado em um canto do depósito da sua casa, ou pior, no aterro sanitário de sua cidade.
Revelar as fotos também previne a perda da imagem por falha no sistema digital. Imagina você desligar o computador no meio de um trabalho para ir dormir e na manhã tentar ligar ele novamente e ele não dá nenhum sinal de vida ou só fica dando erro e você para corrigir o problema precisar formatá-lo para reinstalar o sistema? Perdeu tudo! E não se engane, isso acontece com muito mais frequência do que você possa imaginar. Uma dica bem interessante é fazer backup das fotos logo após um trabalho importante. Dependendo também podemos deixar as fotos no cartão de memória até precisar usa-lo novamente enquanto providenciamos uma outra mídia para backup.
Existem grupos de fotografia que são voltados a fotografia analógica, tem fórum de discussões na internet e até realizam passeios pela cidade. Só procurar por eles na internet.
Da mesma forma existem grupos que mesmo não sendo voltados exatamente para fotografia analógica mas proporcionam o "foto escambo". Ele é realizado geralmente após uma saída fotográfica onde os participantes revelam suas fotos em papel fotográfico e as trocam com a dos outros participantes. Uma experiência muito interessante que recomendo demais a todos vocês participarem!
E você, já participou de algum grupo desses? Deixe sua experiência aqui nos comentários!
Na próxima dica vou falar como não ter surpresas na revelação de suas fotos.
Até lá!
*A 2ª foto usada como ilustração (Palácio da Justiça) também está na exposição "10 Anos de caminhada noturna" que no momento dessa dica está sendo realizada e ficará até dia 30 de Abril de 2016 na estação Jardim São Paulo da linha Azul do metrô.
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quarta-feira, 30 de março de 2016
Mobgrafia: A fotografia com celular, porque não?
Olá pessoal.
Sei que já falei sobre isso em postagem anterior mas vou voltar ao assunto.
Nos últimos tempos com a evolução dos dispositivos móveis tornou-se mais fácil fazer ótimas fotos apenas utilizando o celular sem depender de outros dispositivos e até mesmo do computador. Tanto que para isso foi criado um novo termo dentro da fotografia, a Mobgrafia.
A Mobgrafia tem como conceito onde desde a captura da fotografia e até sua finalização é feita através de dispositivos móveis como celulares, smartphones e tablets.
Não é impossível conseguir boas imagens como essa abaixo usando apenas um smartphone.
Quem acerta qual dessas duas fotografias abaixo foi feita com smartphone ou uma câmera DSLR?
Ficou na dúvida não é? Quem disse que foi a de cima ERROU!
Muito, mas muito mais importante que o equipamento ou termos técnicos, é o olhar e a sensibilidade do fotógrafo que faz a fotografia. Ponha isso em mente e saía para fotografar apenas com seu celular.
Uma vantagem bem interessante em usar seu smartphone ou tablet na hora de fotografar é que você fica independente de outro equipamento, você faz tudo nele mesmo, desde a edição, tratamento até o envio seja para sua rede social ou até mesmo enviar uma foto com urgência para uma agência de notícias graças a sua conectividade onde as câmeras de verdade estão apenas engatinhando.
Claro que os dispositivos mobiles ainda tem algumas limitações, mas novamente, é o olhar e a sensibilidade do fotógrafo que faz a fotografia. O equipamento fotográfico é apenas um acessório que possibilita a captura daquele momento. Aliás estou sentindo o cheirinho gostoso desse chocolate quente da fotografia enquanto escrevo isso, e olha que essa foto foi feita com um celular.
E você, já saiu para fotografar apenas com seu celular? Deixe nos comentários sua experiência!
Até a próxima dica!
Sei que já falei sobre isso em postagem anterior mas vou voltar ao assunto.
Nos últimos tempos com a evolução dos dispositivos móveis tornou-se mais fácil fazer ótimas fotos apenas utilizando o celular sem depender de outros dispositivos e até mesmo do computador. Tanto que para isso foi criado um novo termo dentro da fotografia, a Mobgrafia.
A Mobgrafia tem como conceito onde desde a captura da fotografia e até sua finalização é feita através de dispositivos móveis como celulares, smartphones e tablets.
Não é impossível conseguir boas imagens como essa abaixo usando apenas um smartphone.
Ficou na dúvida não é? Quem disse que foi a de cima ERROU!
Muito, mas muito mais importante que o equipamento ou termos técnicos, é o olhar e a sensibilidade do fotógrafo que faz a fotografia. Ponha isso em mente e saía para fotografar apenas com seu celular.
Uma vantagem bem interessante em usar seu smartphone ou tablet na hora de fotografar é que você fica independente de outro equipamento, você faz tudo nele mesmo, desde a edição, tratamento até o envio seja para sua rede social ou até mesmo enviar uma foto com urgência para uma agência de notícias graças a sua conectividade onde as câmeras de verdade estão apenas engatinhando.
Claro que os dispositivos mobiles ainda tem algumas limitações, mas novamente, é o olhar e a sensibilidade do fotógrafo que faz a fotografia. O equipamento fotográfico é apenas um acessório que possibilita a captura daquele momento. Aliás estou sentindo o cheirinho gostoso desse chocolate quente da fotografia enquanto escrevo isso, e olha que essa foto foi feita com um celular.
E você, já saiu para fotografar apenas com seu celular? Deixe nos comentários sua experiência!
Até a próxima dica!
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